sábado, 4 de setembro de 2010

Terceira parte - Ricardo.



1,85 metros, 90 quilos bem distribuídos e perfeitamente trabalhados, um corpaço de tirar o fôlego.Praticante de musculação a muito e treinado em lutas das mais variadas, desde criança, alem de praticar exportes radicais como alpinismo, trilha, escalada, pára-quedismos, asa delta e surf. Cabelos castanhos claros, pele branca, limpa e sem manchas, ou resíduos. Excelente força no andar. Altivez e charme, muito charme. Ricardo, carioca, tenente da aeronáutica, 28 anos era alçado a objeto de desejo de homens e mulheres. Ricardo, o homem. Extremamente assediado por todos, paparicado até, desde cedo se acostumou a ser cercado de gente e lidera-las. As borboletas são atraídas pela luz, e sendo ele um sol, Estava sempre com seu grupo de panapanás que se sentiam mais vivos estando ao seu redor. Como se pudessem compartilhar de toda aquela majestade. Muito bem de vida. Seus pais tinham bastantes poses e seu destino certamente era suceder o pai na administração de tudo, mas escolheu as forças armadas. Gostava de aventura, comando, ordem, poder, disciplina, hierarquia e a sensação quase histórica de ser um guerreiro. Um membro do poder romano do mediterrâneo a se apoderar de terras, fazer escravos e imperar como um superior.
Ele era o carisma. A academia parava com sua entrada. E todos com dentes largos vinham cumprimenta-lo e de certa forma se mostrando fiel membro de sua corte. Para ele não tinha tempo ruim sempre, conseguia o que queria. Ou os amigos se empenhavam para diminuir a distancia do seu querer em poder ter. Era copiado por muitos, invejados por boa parte e amado por todos.Amar Ricardo era fazer parte do grupo. E não estar no grupo era fazer parte de lugar algum. E não ser pertencente a uma casta social é castigo tremendo para quem vive em sociedade, mesmo não importando a posição que você ocupe nesta.
Ao rei tinha os fieis súditos, os amigos machos que admiravam sua glória, suas damas, as mais belas gatas e mulheres, seus lacaios e serviçais. As raparigas não tão providas de beleza mais que sabiam fazer corretamente o que ordenava, os bobos, aquele tipinho que se permite ser achincalhado para estar junto. Bom se os locais que Ricardo freqüentasse pudesse ser comparado a um país, poderiam dizer que estaríamos vivendo em uma monarquia absolutista em meio à realidade de uma corte.
Aos amigos designava seu sorriso, mais não era do tipo exagerado, não necessitava muito arroubos para chamar atenção, tinha em seu séqüito quem se prestasse a este papel. E para ele isso tudo era o mais natural possível. Acreditava fielmente com tudo que a vida tinha lhe oferecido e que existia lógica nisso tudo. Nasceu escolhido e aos outros cabia servi-lo. E por mais estranho que poça parecer isso realmente acontecia, não contrariando essa lei.
Quando você está no olho do furacão, tem que rodopiar com ele, ou você é um rebelde. E como todos, Pedrinho, admirou aquele homem, desde que viu pela primeira vez. Era gostoso saber que uma pessoa como aquela existia e por sinal, vivia entre nos. Mas acanhado deixou a coisa vagar, haveria um dia para conhece-lo melhor.
No campo cercado de flores e acompanhado pela neblina, percebeu quando Ricardo apeou de seu cavalo. Foi ao rio, se refrescou e olhou para Pedro que colhia flores. O menino nervoso se permitiu ser tocado pelo grandão. Enlaçando nos braços musculosos e com arroubo sorveu sua boca de forma carinhosa e máscula. Dois enamorados que se entrelaçavam. Uma chuva de flores cai sobre os corpos dos amantes agora reclinados sobre a relva e com dedos meigos o macho percorre face do inocente jovem, pronto para dar o segundo beijo e tomar seu corpo, seus dedos que outrora tocavam sua face percorria sua túnica dedilhando seu anus de forma delicada e dando sinal que partiria para o sexo e assim, que uniria suas almas. Neste estante sua mãe que lavava roupas no rio grita seu nome e...
Um sonho. Por um momento Pedro tentou novamente fechar seus olhos e voltar aos braços daquele homem. Mais não conseguia mais. Irritado e de membro ereto correu ao banheiro jogando seus espermas na privada.
Foi o melhor sonho que Pedrinho tinha tido há muito tempo. Realmente o tenente mexeu com o garoto. A muito, nas noites ele vinha fazer Campânia, sempre lindo. Ou como rei, guerreiro, tanto medieval como da antiguidade. Soldado, Lord... Sempre um superior.
Em um dia, novamente quando ia embora e Ricardo entrava na academia, percebe seu momento de mostrar sua participação na casa e cumprimentar o tenente, qual foi sua surpresa ao perceber que o sarado o fulminou com os olhos, não retribuindo seu cumprimento. Naquele momento Pedrinho se sentiu no chão tremeu de vergonha o que aconteceu? Não entendeu muito bem, será que o tenente não viu seu comprimento ou ele realmente não quis falar com ele? _ Pare, por favor, idiota! Exclamava o rapaz falando consigo mesmo, não tinha como ele não te ver. Pior, ele viu e não falou, mas porque? A pergunta o atormentava. Pensava o que poderia ter feito para incomodar o majestoso homem?  A culpa judaica cristã recai sobre o garoto e naquela noite não permitindo pregar os olhos Ricardo não quis trocar comprimentos com ele.
O que o acalmou foi à força que ele fez tentando se convencer que tudo não passou de um mal entendido. Equivoco. E tiraria naquele dia a prova dos nove
Fez sua série de forma lenta para dar tempo novamente de cruzar com o sarado na saída da academia, esperou um pouco para poder cumprimentar o e deixar tudo mais claro, mais a coisa foi pior que no outro dia, agora uma resposta rústica e grosseira de desaprovação saiu por entre os dentes seguido dos olhos que o julgaram e condenaram.
Ele estava de joelhos implorando ao imperador que o perdoasse, pedindo perdão, se prostrando aos pés do soberano enquanto era colocado em estado vexatório por todo o Coliseu, o imperador romano Ricardo o grande César, simplesmente o fulmina com os olhos e com o dedo indicador virado para baixo, decreta seu destino. É preenchida a arena de inúmeros gladiadores todos nus, e com corpo s repletos de músculos. Foi jogado na areia enquanto pede clemência, mais sem piedade um a um vem tomar seu corpo e...
Novamente foi retirado do seu sonho com o barulho do celular que o desperta e correndo para o banheiro foi terminar o que o sonho provocara o mais estanho que aquela questão com tenente o incomodava muito, mais também o enchia de tesão.
 Pior que a coisa tinha tomado volume, Thiago veio na sexta, meio sussurrando olhando pelos lados, e perguntando: _ Cara é verdade? O que você fez com ele? Pedro abaixa a cabeça, como explicar aquilo? será que alguém da academia tinham visto e que agora devia estar na boca de todos. Primeiro não sabia a razão do porque Ricardo não ia com sua cara e segundo não sabia o que fazer pra mudar isso. Se o sarado era o querido de todos e todos queriam ser seu amigo, não ser amigo de Ricardo o transformava em que?
Mais Thiago era uma boa pessoa, um cara do bem e veio falando da festa no sitio do Maluko.

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