sexta-feira, 3 de setembro de 2010

SIM MEU SENHOR.Primeira parte - Na academia.



Naquela quarta feira, mesmo tendo saído tarde do trabalho, Pedrinho não quis perder o dia na academia. A muito vinha tentando se dedicar a esta nova proposta em sua vida. Era um cara do tipo normal, 1, 78, 75 k nem um pouco torneado, cabelos negros, poucos pelos no peito. Daquela figura bem simples, nem feio, nem belo. Um tipo comum que decidira dar um ganho nos músculos. Apesar de que aquele horário não era o seu preferido, pois sempre os “donos da academia” tomavam conta do pedaço e assim ele se sentia um pouco constrangido de dividir com eles os aparelhos.


Quando chegou percebeu que estava bem vazia, tirando o recepcionista Thiago que como sempre sonolento envolto em seus livros do cursinho já batia pestana, na sala de musculação apenas dois levantavam ferro. Um deles Ricardo.

Ricardo era um verdadeiro deus grego, o corpo mais belo da academia. Um homem de pele clara, cabelos castanhos também claros e curtos, um pouco jogado para o lado, lhe dando um charme especial. Um rosto forte e másculo, olhos castanhos, uma altura invejável que vinha moldurar seu corpo perfeito. Braços e pernas fortes, abdômen totalmente dividido, costas largas e principalmente um peitoral volumoso que se destacava. Alem de tudo Ricardo era militar, tenente da aeronáutica e de farda parava homens e mulheres na rua. Parecia um modelo, um ator de tão belo. Pedro tinha um misto de admiração e incomodo com ele, pois este sempre o olhava com olhos de desprezo.

Fazendo seus exercícios Pedro volta e meia percebia os olhos de Ricardo como chibatadas a lhe vigiar e isso o deixavam muito incomodado e ao mesmo tempo mais vidrado naquele homem. Admirava a perfeição e o sincronismo que o sarado malhava, era perfeito de mais para um ser humano. Um corpo tão magnífico em sua dança ritual e seus músculos que saltavam com o peitoral espremido naquela regata. O suor dava uma aura de imponência e superioridade masculina e assim Pedro se perdia em pensamentos.E continuava a se perguntar: como alguém podia ser tão sublime? Mesmo já estando há horas a se exercitar continuava bem de aparência, a imagem estava sempre radiante, o suor ressaltava e nunca dava uma aparência ruim, sempre com seus cabelos e roupas no lugar, nunca em desalinho, e se isso acontecia era um ruído estético de puro encanto.Ele sem duvida era um homem especial era um lorde, um escolhido.Se tiver uma palavra para definir Ricardo, pensava Pedro seria Sol. Sim, Ricardo era um astro rei.

A academia fecharia logo e Pedrinho que percebeu que alem dele somente Ricardo estava no momento na sala, compreendeu que era hora de se apressar pois até o som já tinha sido desligado por Thiago, resmungou baixinho só para ele mesmo ouvir:_Hora de ir, hora de ir, não completei a série. Que triste...Mais quem sabe em outro dia, voc~e deixa de ser mole e faz direito como...

Nu e pronto para o banho, ele percebeu que Ricardo entrava no vestiário, sentiu uma enorme vergonha por estar naquele estado diante daquele homem que o encarava com aqueles olhos de poder. Sempre observando e julgando. Confuso o sabonete lhe escapou das mãos, tentou pegar meio agitado, queria na verdade se esconder no Box, fugir do ângulo de visão.Ricardo caminha em sua direção, Pedro se vira nervoso, não sabe porque, mas não consegue evitar. Sente quando aquela mão pesada que estala em sua nuca, segurando firme e sem falar uma única palavra o força em direção ao chão, fazendo cair de joelhos e sua cabeça em direção a bermuda daquele macho. O silêncio é quebrado.A única palavra que interrompe o vazio é: _Chupa!

Por um tempo Pedrinho ficou congelado, tinha tudo sido tão rápido que sua mente estava congelada. De joelhos e olhando de baixo para cima, admirava aquele Adônis suado que lhe ordenara fazer sexo oral. Um tapa forte queima sua face e abre o canto de sua boca, lhe revela a cor vermelha de sangue no rosto e o trás para a realidade. A ordem é clara. Ele teria que saciar aquele homem.

Que pênis maravilhoso, branco e de cabeça rosada, os pentelhos dourados, brilhavam de suor com um cheiro inebriante.Toda a imagem fez sua boca salivar, mas o tamanho... Em um calculo rápido, vislumbrou uns 22 cm. Extremamente duro. Feito rocha e bastante grosso.

Pedro cumpriu sua parte e com vontade se apoderou daquela rola, dando prazer aquele macho que o fulminava com os olhos. Não sabia se era o temor ou o desejo que Ricardo o provocava, mas queria que este ficasse satisfeito, mesmo engasgando com o tamanho e a violência do bate estava em sua boca, queria faze-lo feliz.

Para seu deliria maior o sarado retira sua regata e então pode vislumbra a parte do macho que mais o atraia, seu peitoral, aquilo mexia com sua cabeça. Que abdômen, que volume dos músculos laterais, que peito brilhante pelo suor e coberto com a felpa de pelos não excessivos.Tudo na medida certa, sem esconder as definições.Quis tocar e levantou o braço em direção aqueles bicos rosados, mas a brutalidade quase quebrou os dedos, impedindo de concluir seu intento e permitir ser tocado.

Grosseira foi à forma como foi colocado de quatro. Teve a bunda aberta de forma estúpida, sentindo os dedos que lhe penetravam. Gemeu, mas um puxar forte nos cabelos e um aviso que se continuasse a proferir algum som não restaria dentes na boca o fez controlar o som. Percebeu consciente que seria penetrado, sem o mínimo preparo, sem ky, sem cuspe e de forma rápida. Ricardo encaixou a cabeça e em uma única estocada, a verga entrou. A visão ficou turva por um momento, Pedrinho achou que ia desmaiar, não caiu no chão porque o macho em sua extrema força o segurava.

O rapaz chorava soluçando baixinho, queria urrar tamanha a dor, mais o medo era mais forte, fazia calar e suportar o constrangimento, a humilhação, à indignação que aquele homem estava fazendo ele passar. O coração ia estourar. Literalmente estava apavorado, sendo possuído de forma tão medonha.

Por outro lado o sarado não se continha, estocava fundo, como um primata com uma fúria incomum. De forma rápida e precisa. Absolutamente grosseira, mas máscula ao estremo.Parecia não ter fim era aquele momento de dor e de medo. Pedro temia que alguém entrasse. Meus Deus, em pensamento remoia. E se Thiago saísse da recepção e viesse ver porque os dois demoravam tanto no banho? E se o dono da academia entrasse ali? O a turma da limpeza? Será que só Thiago estaria naquele horário?

As perguntas não saíam de sua cabeça. Mais a conclusão e que, ele não teria resposta tão obvia. Porque estava se permitindo ser tomado daquela forma por aquele homem?Ou melhor, porque não conseguia mandar parar e exigir respeito? Seria somente medo ou algo mais?

Pedrinho só encontrou acalanto em uma única resposta plausível. Era Ricardo o homem que naquele momento bombeava seu cu, o homem mais lindo e másculo do mundo. A figura mais forte que seu olhos já vislumbraram e a muito desejara, o deus grego que a muito preenchia seus sonhos e seus desejos. Esta ali, naquele banheiro fazendo “sexo” com ele.Por isso, mesmo de forma tão inumana, Pedrinho consentia. E no fundo, não entendia como, uma ponta de prazer se fazia perceber.

Depois de um longo tempo que parecia infinito o gozo veio, afinal inundando seu anus. Litros e litros. Nunca, nem ao vivo e nem em filmes, viu alguém que gozasse tanto. A verga saiu da mesma forma bruta que entrou. E aquela mão pesada novamente posiciona sua cabeça em direção a rola, seguida da ordem. _Limpa a sujeira que você fez viado!...A pica estava suja de porra e... Não, não podia ser.Os olhos de Pedro se esbugalhado. Não! Era merda e... Sangue. Ricardo havia arrancado sangue de seu anus. Passou então a mão e percebeu o estrago, estava terrivelmente arrebentado.a cabeça forçou e com sua boca limpou toda a piroca do macho.na boca o gosto da porra,merda e de seu próprio sangue se fundiram.

_ É viado, você não é tão vazado como pensei. Ricardo proferiu a frase indo a direção do Box tomar seu banho, enquanto Pedrinho continuava no chão paralisado. Viu quando o macho saiu, vestiu seu jeans e ficando sem camisa virou para a indefesa figura ali no piso frio e com uma expressão arrogante e cínica expressou: _Você ainda terá a sua escolha! Deixando o jovem a chorar, jogado no chão.
Foi uma semana terrível. Na quinta não foi trabalhar, a dor era insuportável, o estado de nervo tinha sido tanto que não só o seu rego em frangalhos e destruído doía, mais toda a musculatura. Pedro se sentia indisposto sem vontade de andar ou se alimentar. Queria sim dormir e esquecer tudo, mas em sonhos não era permitido. Ricardo vinha, percebia a imagem. Consegui mesmo dormindo, sentir o gosto da rola e o cheiro do suor de tão veemente o delírio. E claro, como sempre admirava aquele corpo e rosto perfeito. Aquele homem, de beleza indescritível fez sexo com ele, um rapaz tão comum. Mas uma coisa a mais o incomodava, a frase proferida no final daquela tortura, vinha sempre fazendo com que ele acorda-se banhado de suor e sobressaltado. _Você ainda terá direito a sua escolha. O que isso significava?

Sai da cama tremulo, porque tinha ocorrido daquele jeito? Tão... Bruto, não achava respostas. Bastaria ao homem pedir. Ele não negaria agradar ao macho, ou pior ainda porque ele próprio se permitiu passar por aquilo, nunca fora tão humilhado em toda vida, seus pais nunca bateram nele, jamais alguém levantou a mão contra sua pessoa até aquele dia. Era uma dor na alma. O dedo quase quebrado por tentar tocar nos músculos e pelos do sarado parecia o ápice do perigo de um dia ter cruzado o caminho com aquele macho ignorante.

Não foi mais a academia, desistiu, era tudo doloroso demais, mas no fundo não iria porque não conseguiria mais estar no mesmo ambiente que aquele homem maravilhoso. Sim. Maravilhoso sim, isto não cansava de ressonar em sua cabeça e isso dava mais raiva.Na hora do almoço, dias depois do ocorrido da academia em pleno restaurante de um shopping o coração quase veio a boca. Era Ricardo que Pedro avistava vendo, entrando em uma loja de produtos de musculação. Que visão. Homem imponente em físico e trajando seu uniforme de tenente. A farda impecável brilhava como uma estrela de puro poder.Com olhos marejados e o medo que invade sua alma, pois não quer ser visto pelo sarado, o melhor a fazer era sumir dali o mais rápido possível. Correu feito um louco, nem terminou o almoço. Apressando-se ao caixa para pagar. Queria desaparecer. Agia feito um desesperado descendo as escadas rolantes a passos largos e ofegantes, teria que dar uma parada para se recompor estendendo a mão a uma coluna e respirando._Ta fugindo de mim? A vontade foi morrer ali mesmo, Pedro não falava, não reagia Ricardo com aqueles olhos de fogo em sua frente. – Faça assim, viado, atrás do shopping tem um bar, vaza daqui e me espere lá na espelunca que te mandei ir e me aguarde sentado ao fundo perto da mesa do bilhar. _Mas... Eu estou na minha hora do almoço. Retrucou Pedrinho com voz tremula. Meio que interrompido por aqueles olhos de forma fulminante.Baixou a cabeça se virou, saindo do shopping para encontrar o tal bar.
Um pulgueiro fedorento, não imaginava que um homem como Ricardo poderia entrar naquele lugar. Aquela espelunca que ele tinha lhe ordenado esperar e não teve forças para negar. Um bar de quinta, certamente se atrasaria para voltar ao trabalho, teria de inventar uma boa desculpa.
O tempo passou e meia hora depois o rei entra no recinto sendo recebido cheio de dentes pelo dono do estabelecimento, um homem feio, careca e sujo como seu bar._Salve tenente Ricardo, mas uma vez no nosso pulgueiro, quando vi aquilo ali entrar, logo percebi quem estava na área. E ria de forma medonha. Era dele, de forma zombeteira que o dono do bar se referia. Ricardo se aproxima, senta esticando a mão, e uma garrafa de água chega bem rápida, foi aberta, mais não colocada no copo Pedro entendeu pelos olhos do sarado o que deveria fazer. Preencher o copo com o liquido, servindo ao belo tenente.
_Desde o primeiro momento que lhe vi, sabia o que você era. Avaliei e te estudei. Entender sua procedência. A coisa é simples. Você não passa de um viado que recusou sua própria masculinidade. Então, tem que cumpri seu papel servir a um macho.Pedro continuou a ouvir o relato de..... Recusa, viado, papel servir, cumprir, obedecer, regras, hierarquia..... Mas duas coisas eram bem claras, medo e a admiração por aquela figura a sua frente.
_Esta ouvindo viado? O pavor toma conta novamente de sua alma com o berro do macho e balança positivamente a cabeça.O musculoso continua. – Será um longo caminho. Um caminho sem volta, mas à escolha vai ser sua. Na verdade esta será sua única escolha daqui pra frente, e dependendo da resposta, sua ultima escolha na vida. Então é seu momento: Sim ou não.
Humilhado, machucado, zombado, torturado física e mentalmente e... Apaixonado. Não havia outra resposta diante de Ricardo. De cabeça baixa Pedro decretou seu destino._ Sim meu senhor.

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